S1kip to content

Advocacia no Brasil – Novos Tempos

– Filho, você sabe o que o Papai faz no trabalho?

“-Sim, você escreve no blog, faz palestras e está sempre no computador e em reuniões.”

Essa é a visão do meu filho de 8 anos. Em momento algum ele disse que sou advogado, que faço audiências e que sou um frequentador assíduo dos tribunais.

O que mudou? Por que o advogado de hoje é visto muito mais como um administrador que um operador do direito?

Em minha última intervenção neste blog eu trouxe algumas linhas sobre a evolução dos escritórios de advocacia em sua forma de administração, desde os escritórios unipessoais até as grandes bancas.

Entendo que as grandes bancas servirão às grandes corporações, enquanto que os pequenos e médios escritórios terão espaço no atendimento às pequenas e médias empresas e às pessoas físicas, em um mercado cada vez maior e mais competitivo.

E é nesses pequenos e médios escritórios que o advogado-administrador tem vez, na busca do atendimento às exigências do mercado em relação ao preço justo e à qualidade.

Qualidade dos advogados no atendimento ao cliente e na confecção de contratos e de petições.

Mas não só.

Qualidade das informações para os gestores dos escritórios e para os clientes do mesmo, que devem estar atualizadas e disponíveis em sistema informatizado, permitindo a emissão de relatórios variados.

Assim como os clientes, os escritórios devem investir em recursos humanos e em tecnologia da informação.

Nesse contexto cresce a importância do advogado enquanto administrador, com papel de gerir pessoas e informações e, especialmente, com foco no financeiro.

Qual o custo fixo do escritório? Qual o resultado de cada área? Como e quanto investir na capacitação dos profissionais? Quem contratar? Quanto destinar ao marketing?

As respostas a essas e a outras perguntas devem ser dadas pelo advogado-administrador.